domingo, 20 de junho de 2010

Fuselagem própria.

1970 Chrysler Sales Catalog Cover showing 300 Two-Door Hardtop
Os automóveis podem representar muitas características de um único
proprietário, região e, até, de um país inteiro. Não é exagero dizer que 
os carros são a extensão da personalidade de um indivíduo ou 
de todo um coletivo. Nos Estados Unidos, em tempos de crise ou não, 
carros grandes sempre fizeram parte da história daquele país e 
do gosto do consumidor, fosse com os antigos Full Sizes ou com as atuais SUVs.

De 1969 a 1973 a Chrysler oferecia como modelos top de linha, modelos que exemplificam bem isso e, de tão grandes (mais de 6 metros), poderiam ter seu próprio fuso-horário, língua e moeda corrente. Exageros a parte (no texto, não nas dimensões), o desenho desses modelos foram chamados, pela própria montadora, de Fuselage (Fuselagem) porque, assim como nas aeronaves, os carros mostravam grandes extensões de metal e, é claro, associar o conforto do carro com os aviões.
1969 Chrysler Sales Catalog Cover showing 300 Two-Door Hardtop
1971 Chrysler Sales Catalog Cover showing New Yorker Two-Door Hardtop  Internamente, eles era conhecidos como o C-Body, são eles Imperial,  300, Chrysler New Yorker, Monaco, Newport, Polara e Fury. A saber, os A-Body eram os modelos de entrada como o Dart e Valiant e os B-Body, intermediários, ficavam com o Road Runner, Charger e Coronet. O interessante é que os próprios anúncios já avisavam que a idéia desse novo design era fazer com que os carros parecessem mais longos e largos que os antecessores. O máximo que conseguimos ver aqui na terrinha do Zé Carioca foram Gálaxie, Landau e hoje da até pra arriscar o Fusion. 

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