sexta-feira, 2 de abril de 2010

Festival de empinadas.

Quando era adolescente (não faz muito tempo), adorava empinar 
de "Barra Circular" com cubos shimano, aro caixão, 
canote de aluminio e guidom de monarkinha!!
hoje, vendo estas fotos, fico imaginando estes incríveis pilotos
acelerando estas potentes máquinas de centenas de Hp's a levan-
tarem imensos big block's a mais de metro do chão.
Deve ser uma sensação incrível, pois para nós simples mortais,
só de sair do semáforo e dar aquela "cantadinha de pneu" na
faixa de pedestre já é legal, imagine o resto... 

















domingo, 28 de março de 2010

A pequena maravilha.





No início da industria automobilística brasileira, havia além do
fusca outro automóvel com sotaque alemão por nossas ruas 
e estradas (esburacadas). A ofensiva germânica acontecia 
também através dos curiosos modelos DKW. 
Sigla para Das Kleine Wunder (a pequena maravilha, em alemão),
o próprio nome já traduzia o que muitos sentiam e continuam
sentindo pelo carro. Além do tamanho, o DKW guardava
outra semelhança com o Fusca: a estética já um tanto 
ultrapassada para os padrões internacionais da época. 
Ainda assim, em função do atraso tecnológico brasileiro, 
o sucesso comercial do veículo foi grande.
A história do DKW no Brasil começa em novembro de 1956, 
pelas mãos da Vemag (Veículos e Máquinas Agrícolas S.A.). 
Instalada no bairro do Ipiranga, São Paulo, era importadora de 
veículos e peças Studebaker e Scania Vabis.
O primeiro produto a sair de sua linha de produção foi 
a perua DKW Vemag Universal, derivada do sedã F91. 
O lançamento desse modelo foi marcado pela 
pompa da cerimônia no hotel Copacabana Palace, 
no Rio de Janeiro. Era equipada com o motor alemão 
900 de três cilindros, e 38 cv de potência líquida.
O motor era extremamente simples, 
pois só tinha sete peças móveis: virabrequim, três bielas 
e três pistões. Por ser de dois tempos, 
não havia troca de óleo, na época recomendada 
pelos outros fabricantes a cada 2.500 quilômetros. 
A Vemag dispunha de motores parciais recondicionados 
à base de troca, de baixo preço na época e que possibilitava 
o serviço completo em apenas três horas. 
Era de grande conveniência para o cliente.
O sucesso dos modelos DKW Vemag foi, em parte, 
devido ao sucesso alcançado nas pistas de corrida. 
Suas características de torque, velocidade e estabilidade 
tornavam-no um dos carros mais competitivos dos circuitos de rua
 e autódromos na década de 60. 
A Vemag montou um departamento de competições, 
o primeiro da espécie no Brasil, comandado 
pelo especialista Jorge Lettry. 


O carro era também o preferido dos taxistas, 
pela sua robustez e manutenção barata.
Houve até a criação de esportivos baseados na mecânica DKW.

 O mais famoso foi o DKW Malzoni, que evoluiu para o Puma DKW, 
este o precursor daquele que viria a se tornar um 
dos esportivos nacionais mais cobiçados: o Puma VW.