Comprado em 2006, o Maverick sempre é o centro das atenções por onde passa, “desperta a curiosidade das pessoas, que querem saber detalhes do seu funcionamento”, afirma o dono, que sempre gostou de carros antigos. Antigos e preparados. Antes de ter o maveko, o Patrick foi dono de um Galaxi, mas sempre teve a intenção de vendê-lo para ter seu tão sonhado carro.
“Não sou fã de carros originais, gosto de estar sempre incrementando as idéias dos fabricantes”, diz Patrick. E coloca incremento nisso, o cara não só deixou o carro aspirado como também colocou um nitro. Já são dois anos de superdedicação ao veículo, e vem valendo muito a pena.
Uma história engraçada que o dono passou com o carro foi quando, certo dia, nas ruas de São Paulo, ele estava testando a potência do carro e uma senhora que estava na calçada se assustou com o ronco do motor. “Ela começou a gritar: ‘é o demônio; é o demônio’. E em seguida fez o sinal da cruz”, conta Patrick. Depois desse dia, o dono apelidou o carro de Demon Red. Agora, se é demônio ou não já é uma questão de quem olha (rs).
Parece, mas não é!
Apesar de o carro parecer um GT, ele na verdade é um SL. Mas isso não tira o brilho deste incrível Maverick. A personalização está muito bem-feita. Aliás, era comum, na década de 70, os jovens menos abastados comprarem Mavericks comuns e tranformá-los aos poucos em verdadeiros GTs. Afinal, o preço dos esportivos sempre foi mais "salgado". Não é o caso desse, que apenas ganhou essa personalização para combinar com a "tropa de equinos" embaixo do capô.
O carro só "peca" por manter a suspensão original. Em compensação, as rodas são Mangels, em conjunto com pneus Coper Cobra. Dá pra ver que ele não está pra brincadeiras... Na frente, o carro usa freios a disco, enquanto na traseira, o Maveco usa tambor.