Construído com a moderníssima fibra de vidro e utilizando o motor V6 de 2.6l do Aero Willys, tinha uma relação peso/potência muito boa para a época. A aerodinâmica também era refinada e o motor dianteiro, apimentado com dois carburadores, jogava a força para as rodas traseiras. Mas, em sua denominação, não pode ser considerado como um esportivo: em essência, é um GT (gran-turismo) que, além de um bom desempenho, transporta duas pessoas confortavelmente.
No interior, o motorista se sentia dentro de um legítimo esportivo. Ao sentar no banco de couro, ficava diante do volante de três raios e do painel em madeira Jacarandá. Os instrumentos eram abundantes, com destaque para a curta manopla de cambio e a manivela do vidro com metal perfurado.
Hoje o veículo encontra-se em exposição no Museu do Automóvel de Brasília após ressuscitar do inferno. Depois de ficar se deteriorando e apodrecendo após a morte do dono de um museu em que estava, a Ford (proprietária da Willys antes de seu fim) teve a felicidade de resgatar o carro e entregá-lo aos cuidados de Roberto Nasser, jornalista, e historiador do automóvel nacional. E, após muito tempo desaparecido, reapareceu neste ano no famoso Brazil Classics Show, em Araxá, Minas Gerais.